Estamos tão acostumados com um padrão específico de smartphones que, ao ver um modelo que fuja minimamente do normal, o estranhamento é grande! Hoje em dia, podemos dizer isso dos celulares dobráveis, que ainda estão lutando para se popularizar mundo afora – mas antes deles, já houve outras ideias inovadoras que fracassaram miseravelmente.
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Nesta lista, vamos relembrar alguns desses smartphones inovadores que não foram bem recebidos pelo público e acabaram morrendo cedo demais. Confira:
1. Windows Phone
Entre 2010 e 2014, você talvez se lembre que a Microsoft investiu pesado no mercado mobile, lançando seus próprios smartphones sob o selo Windows Phone.
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A ideia não era ruim e pode ser comparada ao que a Apple faz com seu ecossistema operacional: quem tem um iPhone dispõe de diversas vantagens e praticidades ao utilizá-lo em conjunto com um Mac.
Em tese, o Windows Phone tinha como objetivo trazer essas vantagens para os usuários de Windows, mas nunca conseguiu emplacar um grande sucesso.
Podemos dizer que a culpa foi da própria Microsoft, que não sabia como conduzir esse tipo de produto com a mesma maestria que suas concorrentes.

O Windows Phone não era compatível com grande parte dos apps que estavam disponíveis no Android e iOS. Para piorar, a Microsoft não fornecia uma longevidade interessante para os aparelhos, ou seja: não era possível atualizar celulares mais antigos para as novas versões do Windows, o que acabou afastando uma boa parcela do público.
O primeiro lançamento da empresa foi o Microsoft Kin, que também se tornou seu primeiro fracasso colossal no mercado mobile – em menos de dois meses, já estava sendo recolhido das lojas!
O último foi o Lumia 950, que teve o azar de ser lançado em uma época em que as pessoas já não estavam mais dispostas a arriscar em um Windows Phone.
2. LG G5
Houve uma época em que as fabricantes estavam obcecadas pela ideia de celulares modulares, em que seria possível conectar diversos acessórios externos para expandir suas funcionalidades.
O páreo duro estava entre a LG e a Motorola, que em meados de 2016 estavam competindo para ver quem lançava o melhor smartphone do gênero.
A LG saiu na frente com o G5, que apesar de não ser um celular ruim, acabou caindo no esquecimento rapidamente. A fabricante produziu poucos acessórios para o dispositivo e, em sua maioria, eles não eram relevantes para a experiência do usuário.
Aproveitando o deslize da concorrente, a Motorola aperfeiçoou sua variante e trouxe o Moto Z ao mercado, que por sua vez teve uma aceitação maior do público.
3. Projeto Ara
Ainda na onda dos celulares modulares, a Motorola tinha uma “arma secreta” que prometia ser bem mais ousada que seu Moto Z.
O celular não chegou a receber um nome oficial e ficou conhecido apenas como Projeto Ara, contando com um design baseado em um conceito conhecido como “phonebloks”.
Para exemplificar, imagine que seu celular fosse feito de LEGO e você pudesse reorganizar os blocos da forma como preferir em sua carcaça.

A ideia partiu de um vídeo que, na época, viralizou no YouTube. Ninguém pode negar que é ousada e um tanto inovadora, mas infelizmente o Projeto Ara nunca chegou ao mercado oficialmente.
Nesse meio tempo, o Google comprou a Motorola e depois a vendeu para a Lenovo, mas manteve o projeto do smartphone consigo.
Um protótipo totalmente funcional chegou a ser apresentado em um evento, mas ficou por isso mesmo.
4. Facebook Phone
O Facebook também tentou se aventurar no mercado mobile em 2013, mas com muitas ressalvas. A empresa nunca chegou a lançar um celular da mesma forma que a Microsoft, mas fez uma parceria com a HTC para produzir algo próximo disso: o HTC First.
Seu principal diferencial era o launcher Facebook Home, que tinha a rede social como ponto central do sistema operacional. Contudo, nem mesmo as pessoas mais viciadas no Facebook estavam dispostas a ir tão longe, então o HTC First acabou se tornando um grande fracasso.
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Fonte: Canaltech - Leia mais