No atual cenário corporativo a busca por modelos de trabalho que englobem esses aspectos e transformem a maneira como as empresas gerenciam projetos complexos, tem se tornado cada vez mais constante no setor de telecomunicações. Uma modalidade que vem se destacando e atraindo olhares das grandes corporações é o Turn Key.
A abordagem, caracterizada pela centralização da interface, permite que a empresa contratante interaja apenas com um fornecedor principal, enquanto este coordena todos os outros envolvidos.
“O modelo possibilita maiores chances de soluções assertivas e customizadas. Ou seja, mesmo que o projeto seja de alta complexidade, o fornecedor principal tem a habilidade de ajustar o processo de forma a atender às necessidades específicas, assegurando que o resultado final seja não apenas eficiente, mas também alinhado com as expectativas do contratante”, explica o COO da Fibracem, indústria especializada no segmento de comunicação óptica no Brasil, Eryck El-Jaick.
Hoje, a Fibracem trabalha em conjunto com outras empresas, como Huber + Suhner, Dupont, Piana e Prysmian e é responsável por fornecer toda a gama de produtos necessários em infraestruturas de rede externa e para data centers. “Essas parcerias, aliadas a uma demanda crescente por infraestruturas de rede robustas e seguras para ambientes corporativos, contribuíram para que a empresa capitalizasse oportunidades mesmo diante de um ambiente macroeconômico mais conservador”, salienta o executivo.
Iniciativas assim, como o trabalho conjunto com empresas, também líderes em seus respectivos segmentos, são fatores cruciais que contribuem para uma aceitação de mercado cada vez mais firmada. “Para o desenvolvimento de projetos de grande escala, a expertise combinada de empresas vem sendo crucial. A construção do Data Center da Contato Internet e o complexo da Unifique são alguns exemplos concretos de como essas parcerias impulsionam a capacidade de entrega e a qualidade dos resultados”, ressalta a COO da Fibracem.
Mais recentemente, a Fibracem, em colaboração com seus parceiros, deve começar a entregar todas as soluções necessárias também para a G3, uma das empresas de internet mais promissoras do nordeste brasileiro, que deve ampliar sua infraestrutura também via método Turn Key.
Estratégia em consolidação
No setor de telecomunicações, a adoção do Turn Key não é meramente opcional, mas uma estratégia necessária para enfrentar o crescente dinamismo e a complexidade do mercado. Para Eryck as empresas do setor vêm descobrindo que, ao centralizar o gerenciamento de projetos, não só aceleram a entrega, mas garantem a integração perfeita de todos os sistemas envolvidos.
“Isso deixa a comunicação muito mais rápida, inteligente e assertiva, o que também otimiza o andamento das operações, garantindo resultados mais alinhados às expectativas”, pontua o executivo.
Fonte: TI INSIDE Online - Leia mais