Aos 63 anos, completados no último dia 31 de março, o Grupo Santa Maria Papel e Celulose — uma das 500 maiores empresas do Sul do país — tem em seu DNA o investimento contínuo em inovação, o que permitiu seu crescimento e a diversificação dos negócios. Uma trajetória iniciada na área de beneficiamento de madeira, que se expandiu para os segmentos de papel, reflorestamento, agricultura e, mais recentemente, energia.
Luciano Cebula, Gerente de TI do Grupo Santa Maria, tem utilizado a tecnologia para modernizar processos e impulsionar a tomada de decisões orientadas por dados.
Inovação como herança
Desde sua fundação até a atual gestão do CEO Marcelo Podolan Lacerda Vieira, a liderança do Grupo mantém a convicção de que estar na vanguarda das soluções tecnológicas é essencial para a sustentabilidade do negócio. Essa visão orientou a escolha da plataforma IFS, um ERP global que substituiu o sistema anterior e hoje é a espinha dorsal tecnológica de praticamente todas as unidades da empresa — com exceção da área de Reflorestamento, cuja integração está prevista ainda para este ano.

“O IFS atende a todas as áreas da empresa: fiscal, contábil, compras, PCP, entre outras. É uma plataforma robusta, com grande aderência às diversas frentes de atuação do grupo, que vão desde a produção de papel até a geração de energia e o cultivo de grãos como soja, milho e feijão”, explica Luciano.
Integração como chave da eficiência
A diversidade das operações do Grupo Santa Maria exigiu que o ERP adotado fosse altamente flexível e integrável. Nesse cenário, o IFS se destaca não apenas por sua presença global — especialmente forte nos países nórdicos, com tradição na indústria de papel e celulose —, mas também por sua capacidade de se conectar a diversos sistemas satélites.
Soluções específicas do setor, como Trim Paper, Programas Satélites, Plano e QualyTeam, além de sistemas internos desenvolvidos pela equipe de TI, compõem o ecossistema digital do grupo. “O ERP é o grande concentrador de dados. Sempre que possível, buscamos centralizar funcionalidades dentro do IFS. Quando isso não é viável, utilizamos soluções integradas que alimentam o ERP com informações críticas para o negócio”, afirma Luciano.
Parcerias, expansão e visão de futuro
A transformação digital do Grupo Santa Maria é liderada por uma equipe de TI composta por 14 profissionais, com apoio estratégico de parceiros tecnológicos. “A IFS está conosco em diversos projetos de integração. É uma parceria estratégica que contribui para identificar funcionalidades nativas que podem substituir sistemas periféricos, reduzindo a complexidade e aumentando a eficiência”, explica.
Recentemente, o Grupo migrou para a versão 10 do IFS, o que trouxe novos desafios e oportunidades. Agora, a prioridade é revisar todos os módulos disponíveis para extrair o máximo da plataforma. “Cada nova versão traz um pacote de funcionalidades que muitas vezes nem sabíamos que existiam. É um trabalho contínuo de aprendizado e evolução, sempre buscando entregar mais valor para o negócio”, pontua o executivo.
A busca pela excelência operacional passa, inevitavelmente, pelo uso de dados e de inteligência artificial. Luciano revela que uma das principais metas da área de TI para este ano é ampliar a adoção de ferramentas de apoio à decisão. “Somos uma empresa cada vez mais data-driven. Firmamos parcerias com centros de pesquisa como o Senai Londrina para estudar a aplicação de IA em nossos processos. A ideia é impulsionar a eficiência com base em dados concretos”, afirma.
Essa mentalidade também se reflete em programas como o TPM (Total Productive Maintenance), implementado com total apoio do CEO do Grupo, que estimula a autonomia dos colaboradores na busca por melhorias constantes. “É uma cultura de melhoria contínua, na qual os grupos de trabalho analisam processos e propõem otimizações — inclusive no uso do ERP.”
O Grupo Santa Maria é um exemplo de como tradição e inovação podem coexistir de forma harmônica e produtiva. A tecnologia — em especial o ERP IFS — é hoje um dos pilares que sustentam o crescimento e a diversificação da empresa. Mais do que um sistema de gestão, o ERP se tornou um agente estratégico, capaz de conectar áreas distintas, gerar insights a partir de dados e apoiar decisões críticas para o futuro da organização.
“É um privilégio fazer parte desse time. A Santa Maria é uma empresa que nunca se acomoda. Investe em tecnologia, capacitação e, acima de tudo, acredita que a inovação é um processo contínuo”, finaliza Luciano.
Fonte: TI INSIDE Online - Leia mais