Uma das franquias de terror mais populares da atualidade, Rua do Medo está prestes a ganhar um novo capítulo. Após uma trilogia inicial sobre um grupo de adolescentes tentando quebrar a maldição que paira sobre sua cidade, a saga de terror sobrenatural da Netflix ganha em maio de 2025 uma quarta parcela chamada Rua do Medo: Rainha do Baile.
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Baseada na série de livros de terror escritos por R.L. Stine, que também serviram como ponto de partida para a trilogia inicial, Rainha do Baile traz uma história independente do restante da saga, mas que reavivou o interesse do público por seus três primeiros filmes.
Atenção: este texto contém spoilers da franquia Rua do Medo.
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As principais influências de Rua do Medo
Dirigidos por Leigh Janiak e lançados em 2021 na plataforma, Rua do Medo: 1994 – Parte Um, Rua do Medo: 1978 – Parte Dois e Rua do Medo: 1966 – Parte Três se passam na amaldiçoada Shadyside, cidade em que há séculos a maldição de ua bruxa provoca uma onda de assassinatos assombrando os adolescentes locais.
Para relembrar um pouco da história da saga e, mais do que isso, conhecer as principais referências utilizadas nos três primeiros filmes da franquia, o Canaltech preparou uma lista com 10 filmes e pessoas que serviram como inspiração para Rua do Medo.
Parte de uma longa lista de easter eggs, menções e aspirações revelados pela própria Netflix, a seleção traz apenas as influências mais importantes da história. Confira!
- Pânico (1996)
- O Iluminado (1980)
- Poltergeist – O Fenômeno (1982)
- Halloween (1978)
- Franquia Sexta-Feira 13 (1980 – atual)
- R. L. Stine/Robert Lawrence
- Stephen King
- Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio (1981)
1. Pânico
Título que virou referência para dezenas de outros filmes de terror, Pânico é homenageado ainda nos minutos iniciais de Rua do Medo: 1994, quando Maya Hawke é caçada por um lunático com uma faca em uma sequência quase idêntica a de Drew Barrymore em 1996.
O título da Netflix, inclusive, repetiu a surpresa de Wes Craven e matou uma das atrizes mais conhecidas do elenco logo na primeira cena do filme. Isso, além de fazer uma clara referência a Ghostface na figura de seu assassino, que aqui também utiliza vestes pretas e uma máscara com versão de esqueleto.
2. Poltergeist
Outro filme que é até mesmo citado no primeiro longa-metragem da franquia teen é Poltergeist, a série de filmes em que os membros da família Freeling são aterrorizados por fantasmas.
Em Rua do Medo: 1994, quando Simon, Josh, Deena, Kate e Sam voltam ao local do acidente e descobrem que Sam perturbou o túmulo de Sarah Fier, Simon lembra de Poltergeist, fazendo uma conexão entre os a confusão que eles provocaram e a casa da história localizada em cima de um cemitério.
Os amigos até tentam fazer como no longa de Tobe Hooper e “desperturbar” a bruxa, realocando seus ossos, mas chegam a conclusão de que o que estão vivendo “não é igual aos filmes”.
3. O Iluminado
Também em Rua do Medo: 1994, outro filme claramente referenciado é O Iluminado, de 1980.
Na cena em que os amigos vão até a escola de Shadyside e tentam juntar todas as criaturas para matá-las de uma vez, o grupo acaba trancado em uma sala de aula, onde são ameaçados pelo homem com um saco na cabeça, que martela incessantemente a porta.
O momento, é claro, é uma “recriação” do surto de Jack Torrance em O Iluminado, quecom um martelo tenta arrebentar a porta de um banheiro para chegar até sua esposa, Wendy.
4. Halloween
Um dos filmes que mais contam com referências na primeira e segunda parte de Rua do Medo, no entanto, é indiscutivelmente Halloween, o título que serviu como pontapé para a franquia de slasher que conta com o assassino mascarado Michael Myers.
São várias as influências do filme na trama da Netflix, a começar pela conversa que Deena e Kate têm ao telefone em 1994 antes de serem atacadas pelo homem com roupa de esqueleto. Uma cena muito parecida à que aconteceu com Laurie e Annie, que também estavam trabalhando como babás no filme de John Carpenter.
A maior inspiração, no entanto, se dá no segundo filme da franquia, Rua do Medo: 1978, que além de se passar no ano em que o longa foi lançado, “brinca” com o tropo de slasher que Halloween ajudou a difundir nos cinemas: o da “final girl”. O estereótipo ganhou fama na indústria por popularizar a ideia da inocente protagonista que sobrevive ou é a última a ser morta dentre seus amigos “rebeldes”, exatamente pela pureza de suas ações.
Rua do Medo: 1978, no entanto, embora nos faça crer que é isso o que vai acontecer com Cindy, brinca com o óbvio e deixa apenas Ziggy, sua irmã mais nova, sobreviver.
5. Sexta-Feira 13
Para quem gosta de Sexta-feira 13, a segunda parte de Rua do Medo é também um prato cheio de referências. A começar pelo cenário da produção, que assim como na trama de 1980 se passa em um acampamento de verão em que pessoas estão sendo caçadas por um mascarado com um machado.
Outra ligação direta entre as histórias é a que se passa entre a mãe de Jason Voorhees, a assassina original do filme de Sean S. Cunningham, com a enfermeira Lane, mãe de Ruby, uma das vítimas da maldição de Sarah Fier.
Após ver o nome de Tommy escrito nas paredes do túnel do acampamento e saber que ele se transformará em uma das entidades da bruxa, ela tenta matá-lo antes da maldição se concretizar. Algo que acaba não dando certo e leva o jovem a transformar-se no assassino com um saco na cabeça – o mesmo visual adotado por Jason em Sexta-Feira 13 – Parte 2 (1981), antes de começar a usar sua famosa máscara de hóquei.
A maior homenagem, no entanto, é indiscutivelmente a locação de Rua do Medo: 1978, gravada no mesmo local em que é ambientado o Acampamento Crystal Lake de Sexta-Feira 13 – Parte 6: Jason Vive.
6. R. L. Stine/Robert Lawrence

O próprio escritor dos livros de Rua do Medo, R. L. Stine, é interligado de maneira curiosa aos filmes. Além do fato óbvio de que suas histórias inspiraram a franquia, os livros do autor aparecem assinados pelo fictício nome de Robert Lawrence em vários momentos curiosos dos longas.
Uma das mais escancaradas acontece na livraria do Shadyside Mall, quando é possível ver vários de seus exemplares nas estantes. Há, no entanto, um livro do autor também bastante aparente na roupa que ajuda a proteger Deena quando ela é esfaqueada no final de Rua do Medo: 1966.
7. Stephen King

Por falar em autores, quem também ganha uma homenagem na franquia é o mestre do terror Stephen King. Além de Bick Goode ser um confesso fã do escritor no segundo filme de Rua do Medo, Ziggy tira das páginas de Carrie, uma de suas histórias mais famosas, a inspiração para armar uma vingança contra Sheila.
Na trama, ao invés de um balde de sangue de porco ser derramado na cabeça da jovem, Ziggy coloca um balde com baratas gigantes na cabine do banheiro em que está a menina.
8. Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio
Por fim, mas não menos importante, Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio é outro título icônico de terror que aparece como uma grande referência nos três filmes da franquia.
Além do livro demoníaco que aparece na história ter o mesmo visual assustador do Necronomicon, o famoso Livros dos Mortos de Evil Dead, a cena em que é recitado o encantamento de Sarah Fier lembra a também icônica cena em que os personagens do longa de 1981 escutam a fita cassete com a tradução da obra, despertando assim os espíritos adormecidos, que começam a possui-los.
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Fonte: Canaltech - Leia mais