O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a inclusão de avisos no ChatGPT sobre “alucinações” envolvendo dados pessoais nas respostas do chatbot da OpenAI. A ação foi anunciada pelo órgão nesta quarta-feira (21).
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Com o envio do comunicado, a empresa liderada por Sam Altman tem 15 dias para responder com detalhamento das medidas adotadas para o cumprimento da orientação ou para justificar caso não adote a medida exposta no documento.
A indicação é voltada às respostas do ChatGPT com informações de dados pessoais.
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O documento enviado à OpenAI destaca a necessidade de incluir um aviso para comunicar, “de maneira clara, ostensiva e específica que a resposta fornecida pode conter informação criada pelo modelo de linguagem, não existente na base de dados disponibilizada ao modelo”.
Riscos das alucinações
Em nota, o MPF destacou que a crescente utilização de IAs com modelos de linguagem (LLM, em inglês), como é o caso do ChatGPT, levanta preocupações sobre casos de alucinação, quando o chatbot gera informações que não são reais, ainda que pareça verdade.
“A ocorrência de ‘alucinações’ pode envolver dados pessoais, ferindo princípios da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), especialmente os relativos à qualidade dos dados (art. 6º, V), à transparência (art. 6º, VI) e à segurança dos dados (art. 6º, VII)”, diz a nota do MPF à imprensa.
Procurada pelo Canaltech, a OpenAI não se manifestou sobre o caso até o momento da publicação. A matéria poderá ser atualizada.
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Fonte: Canaltech - Leia mais