A Azul anunciou nesta terça-feira (27) que entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, também chamado de Chapter 11. Em comunicado oficial, a companhia aérea afirmou que os Acordos de Apoio à Reestruturação firmados servirão para “transformar o futuro financeiro da Companhia”.
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“A Azul continua a voar – hoje, amanhã e no futuro. Esses Acordos marcam um passo significativo na transformação do nosso negócio, pois nos permitirá emergir como líderes do setor nos principais aspectos da nossa atividade”, afirmou John Rodgerson, CEO da companhia aérea.
De acordo com o executivo, o pedido de recuperação judicial é diferente do impetrado por outras empresas do ramo. Rodgerson enalteceu o apoio dos principais parceiros — American Airlines e United Airlines — e prometeu que a Azul continuará a ser referência no mercado.
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“Nossa estratégia não se resume apenas à reorganização financeira. Ao utilizar esse processo, nós acreditamos que criaremos uma companhia aérea robusta, resiliente e líder – uma com a qual os Clientes continuarão adorando voar, na qual os Tripulantes continuarão amando trabalhar e que gerará valor para seus parceiros”.

O que o Chapter 11 fará pela Azul?
Para quem não sabe, o Chapter 11 nada mais é do que um processo de recuperação financeira que conta com a supervisão de um tribunal dos Estados Unidos. Por meio desse processo, as empresas não precisam interromper suas operações enquanto buscam se recuperar financeiramente.
A ideia da Azul ao recorrer ao Chapter 11 é colocar um ponto final na dívida de aproximadamente US$ 2 bilhões, além de otimizar a frota e reduzir obrigações de arrendamento, “permitindo que a Companhia saia do processo com mais flexibilidade e uma estrutura de negócios e de capital mais sustentável”.
“A AerCap assinou um acordo de apoio com sua parceira de longa data, a Azul. À medida que a companhia aérea avança em sua reestruturação, estamos muito confiantes de que a Azul sairá desse processo mais forte do que nunca”, resumiu Aengus Kelly, CEO da AerCap.
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