Uma forte tempestade geomagnética atingiu nosso planeta no início da madrugada de domingo (1º). O fenômeno foi causado por partículas eletricamente carregadas vindas do Sol na sexta-feira (30) e rendeu auroras visíveis tanto em parte dos Estados Unidos como na Austrália e Nova Zelândia.
- O que a NASA já sabe sobre a tempestade solar mais forte dos últimos 20 anos
- Tempestade solar foi tão forte que deixou tratores “possuídos”; entenda
O fenômeno foi causado por uma ejeção de massa coronal (ou “CME”, na sigla em inglês), que ocorre quando o Sol dispara grandes quantidades de plasma e campos magnéticos da coroa, sua atmosfera mais externa.
Our Sun finally aims straight for Earth! NASA model predictions show a very fast #solarstorm travelling near 1000 km/s that could hit Earth by midday June 1. A slower storm ahead might cause a slight traffic delay, but G4-levels by June 2 are possible. This means #aurora may be… pic.twitter.com/vnxoZf1PeB
–
Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
–— Dr. Tamitha Skov (@TamithaSkov) May 31, 2025
A CME em questão foi resultado de uma erupção ocorrida na sexta (30) e viajou pelo espaço a mais de 1.900 km/s. “Nosso Sol finalmente mirou direto na Terra!”, escreveu a física do clima espacial Tamitha Skov em uma publicação no X, antigo Twitter. Segundo ela, poderiam ocorrer falhas periódicas na comunicação de rádio nos lados diurno e noturno da Terra.
Just flew from Melbourne 🇦🇺 to Santiago 🇨🇱 on @LATAM_CHI flight LA804 and saw an incredible aurora from the plane ! 🤩 The sky was alive with soft splashes of light. This flight’s route feels truly special – passing so close to Antarctica, you can almost sense the vastness below.… pic.twitter.com/0Mkh9Fstxn
— Yuri Beletsky (@YBeletsky) June 1, 2025
Quando as partículas do fenômeno alcançaram nosso planeta, causaram uma tempestade geomagnética de intensidade G4, considerada severa e capaz de diferentes efeitos, como alterações na operação de satélites.
Durante tempestades do tipo, os íons da CME interagem com os gases na atmosfera terrestre e liberam energia na forma luminosa, criando auroras coloridas; no hemisfério norte, ocorrem as auroras boreais, e no sul, as austrais.
Wow. The Northern Lights really showed up over Salida, CO at 1:39am this morning. Amazing 📸 Lars Leber! #aurora pic.twitter.com/a3mknICrda
— Ed Piotrowski (@EdPiotrowski) June 1, 2025
Segundo a Divisão de Meteorologia do Reino Unido, a tempestade geomagnética deve continuar nesta segunda-feira (2) com intensidade G3, que ainda é alta, mas menor em comparação com o início do evento. As tempestades de nível G3 podem causar problemas na navegação de rádio de baixa frequência.
Leia também:
Fúria do Sol | Terra foi atingida pela pior tempestade solar há 14 mil anos
Como vai ser a atividade do Sol em 2025?
Vídeo: Como ver um eclipse
Leia a matéria no Canaltech.
Fonte: Canaltech - Leia mais