A Administração Federal de Aviação (FAA), agência reguladora de voos nos Estados Unidos, determinou que a SpaceX precisa investigar o que aconteceu no nono teste de voo do seu foguete Starship. O protótipo do veículo foi lançado na terça-feira (27), e ambos os seus estágios explodiram.
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Aquela missão teve algumas novidades — uma delas foi o booster Super Heavy, que foi reutilizado pela primeira vez. O propulsor em questão foi lançado no sétimo teste de voo do Starship, em janeiro, e conseguiu retornar para pousar na plataforma de lançamento.
Segundo a agência, a perda do propulsor Super Heavy está coberta por uma das exceções de danos induzidos por testes em alguns eventos de voo e componentes de sistema. Tal exceção foi solicitada pela SpaceX e aprovada pela agência.
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Starship’s ninth flight test marked a major milestone for reuse with the first flight-proven Super Heavy booster launching from Starbase, and once more returned Starship to space → https://t.co/Gufroc2kUz pic.twitter.com/RNJkj5OobP
— SpaceX (@SpaceX) May 28, 2025
“A investigação do acidente está focada apenas na perda do veículo Starship, que não completou seu lançamento ou reentrada como planejado”, escreveram os oficiais da FAA em uma atualização publicada na sexta-feira (30).
Embora a SpaceX tenha perdido o contato com o Starship cerca de 46 minutos após o início do voo, é importante destacar que o veículo apresentou desempenho bem melhor que aquele dos voos anteriores: basta lembrar que, nos testes 7 e 8, o Starship explodiu menos de 10 minutos após o lançamento e deixou uma chuva de detritos sobre o Atlântico.
De acordo com a FAA, o 9º teste de voo não causou danos a pessoas e nem propriedades. Além disso, o impacto no espaço aéreo dos Estados Unidos foi mínimo. “Durante o evento, houve zero atrasos de decolagens, um voo desviado e outro foi retido por 24 minutos”, acrescentaram.
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