Usuários do Windows 11 e 10 não receberão mais a solicitação para definir o Edge como navegador padrão se não abrirem o app em alguns países da Europa. A mudança foi anunciada nesta segunda-feira (2) ao lado de outros ajustes para se adequar à Lei dos Mercados Digitais (DMA, em inglês) da União Europeia.
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A alteração entrou em vigor na versão 137.0.3296.52 do navegador, liberada aos usuários em 29 de maio de 2025.
Em nota, a Microsoft explica que, caso o browser não seja executado, não haverá mais a solicitação para defini-lo como padrão. Dessa forma, os usuários europeus não vão receber notificações repentinas para escolher o Edge como principal ao utilizar o computador.
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Neste caso, o pedido será exibido apenas ao abrir o aplicativo.
Também há alterações na configuração para definir a preferência por um navegador no Windows 11.
Neste caso, ao escolher um browser e clicar no botão “Definir Padrão”, o Windows vai apontar outros links além dos formatos “HTTP”, “HTTPS”, “HTM” e “HTML”, incluindo as seguintes extensões:
- Tipos de links: FTP, HTTP, HTTPS e READ;
- Tipos de arquivos: MHT, MHTML, .SHTML, SVG, XHT, XHTML e XML.
O ajuste de aplicativos padrões do sistema operacional também mostra opções para fixar o app no menu Iniciar e na barra de tarefas.
“Algumas dessas alterações no navegador padrão já começaram a ser implementadas no Canal Beta na Build 26120.4151, e o restante da funcionalidade no Windows 10 e no Windows 11 começará a ser implementada no varejo em julho”, disse a Microsoft.
Outros ajustes no Windows
Para aderir às regras da União Europeia, a Microsoft vai liberar os resultados na busca do menu Iniciar de aplicativos instalados no computador.
Os usuários também poderão desinstalar e reinstalar a Microsoft Store, a loja de aplicativos do Windows. Neste caso, mesmo após a remoção, a empresa garante que os programas poderão ser atualizados normalmente.
Além disso, ao desinstalar o Edge, os apps da Microsoft baseados na versão web poderão ser abrir com o recurso de outros navegadores — atualmente, ao executá-los sem o browser da empresa, o Windows solicita a reinstalação do programa.
As mudanças estão disponíveis apenas no Espaço Econômico Europeu, que compreende os países da União Europeia, além da Islândia, Liechtenstein e Noruega, e não tem previsão para serem liberadas em outras regiões.
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