O estudo Índice Global de Rotatividade de CEOs da Russell Reynolds aponta que a rotatividade de Chief Executive Officers (CEOs) reduziu 21% no primeiro trimestre de 2025. Após um ano recorde em substituições de executivos-chefes em 2024, o resultado de janeiro a março reflete que as empresas estão priorizando a estabilidade na liderança para garantir continuidade estratégica e operacional. As saídas de CEOs por planejamento sucessório aumentaram de 21% para 28%, indicando um avanço nas trocas de liderança realizadas de forma programada.
“Este início de ano mais estável é um reflexo ao ambiente de incerteza, em que mudanças constantes no alto escalão aumentam os riscos operacionais e estratégicos, gerando instabilidade. Além disso, é um indicativo de que os Conselhos de Administração têm investido mais em planejamento sucessório, priorizando transições mais estruturadas e menos repentinas”, afirma Flávia Leão, sócia-diretora da Russell Reynolds e Country Manager da empresa no Brasil.
O número de novas nomeações caiu 37%, sendo apenas 13% de mulheres. Embora essa proporção ainda seja baixa, representa um avanço em relação a 2024, quando somente 7% eram de novas CEOs. Em relação ao tempo de permanência no cargo, o estudo aponta que o mandato médio dos CEOs caiu para 6,8 anos, ante 8,1 anos no primeiro trimestre de 2024. Um dos fatores que contribuíram para essa redução foi o aumento das saídas por motivos pessoais, que passaram de 2% para 11%, o maior índice já registrado para o período desde o início do monitoramento.
Para a elaboração do estudo, a Russell Reynolds Associates analisou 1 822 empresas listadas nas principais bolsas de valores globais, incluindo índices como S&P 500, FTSE 100, ASX 200, CAC 40, DAX 40, Euronext 100, FTSE 250, Hang Seng, Nikkei 225, NSE Nifty 50, S&P/TSX Composite e STI.
Fonte: TI INSIDE Online - Leia mais