Chegamos ao tão esperado lançamento do Nintendo Switch 2, o videogame mais aguardado dos últimos tempos. Porém, o preço de R$ 4.499 (sem o jogo Mario Kart World) pode assustar e fazer muita gente voltar sua atenção para o Switch original.
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A dúvida é, em pleno ano de 2025, ainda vale a pena comprar o Nintendo Switch? Afinal de contas, ele já está há muito tempo no mercado — já que lançou em 2017 — e o novo videogame promete trazer tudo o que ele já tem de bom e mais um pouco.
Porém, são justamente esses fatores que podem ser usados a favor do Switch original. Principalmente quando consideramos o seu preço e tudo o que ele continua entregando. Confira se um dos videogames mais vendidos da história da Big N ainda vale a pena ou se é apenas uma história para Bowser dormir.
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Preço acessível e alta disponibilidade
Hoje o Nintendo Switch pode ser encontrado no Brasil em todas as suas três versões: a chamada “V2”, o modelo Lite e o OLED. Além de não enfrentar problemas de indisponibilidade, todos os três estão presentes na maioria das lojas físicas e e-commerce.
Todos eles estão com preços acessíveis e competitivos no país — principalmente quando discutimos sobre videogames modernos. O Switch Lite, por exemplo, pode ser encontrado por cerca de R$ 800 a R$ 1.200. Já o V2 costuma ser vendido por valores entre R$ 1.500 e R$ 1.800. O OLED é um pouco mais elevado, com preços na faixa dos R$ 1.800 até R$ 2.500.
A diferença entre os valores do Nintendo Switch e do Switch 2 são gritantes, ficando na margem da metade do preço para baixo. Inclusive, alguém poderia comprar 4 unidades do Switch Lite mais barato (por R$ 800) e ainda sobraria bastante dinheiro para gastar com acessórios, jogos e mais.
Catálogo de jogos do Nintendo Switch
Quem compra um Nintendo Switch hoje terá à disposição dezenas de milhares de jogos, dos mais diversos possíveis. E não estamos falando apenas de grandes franquias como Pokémon, Mario, Donkey Kong, The Legend of Zelda e outros nomes de peso da Big N. Sua biblioteca conta com centenas de títulos third-party, jogos independentes e até um catálogo competente de games que usam o controle por movimento dos Joy-Con.
Ou seja, o jogador não comprará um videogame de poucos jogos ou que terá de esperar para vir algo “grandioso”. O que o Switch possui hoje já é o suficiente para manter novos jogadores presos por centenas de horas, assim como já carrega o melhor do que tinha a oferecer ao público.
Mario Kart 8 Deluxe, por exemplo, já está entre nós desde 2017 e se a pessoa se “cansar” (se é que isso é possível), pode aproveitar a expansão com mais 48 pistas e personagens extras. Pokémon não peca pela falta, com 5 experiências clássicas e diversos spin-offs. The Legend of Zelda existe para todos os gostos, com jogos de aventura em mundo aberto ou até com um formato mais retrô (como Link’s Awakening ou Echoes of Wisdom).
Há jogos premiados como Hades, aclamados como Hollow Knight e até port de vários games que fizeram muito sucesso em outros consoles, como The Witcher III: Wild Hunt, DOOM Eternal, Wolfenstein II: The New Colossus, Persona 5 Royal e vários outros. Isso quando não há projetos mais exclusivos, como foram Monster Hunter Rise (que era exclusivo temporariamente) e Bayonetta 3.
E tudo isso já está à disposição, esperando pelos jogadores. É muito bacana esperar e adquirir um Nintendo Switch 2, ter novas tecnologias e mais do que o primeiro tem a oferecer. Porém, experiências próprias para ele, teremos apenas 24 — com mais vindo de julho em diante. Ou seja, enquanto esperam, muitos jogarão o mesmo que você já tem acesso com o antecessor.
Serviços online mantidos
Assim como os games, o serviço do Nintendo Switch Online é basicamente o mesmo em ambos os consoles. Se você não faz muita questão de ter acesso ao GameCube (ou não está inclinado a pagar o Pacote Adicional por isso), a biblioteca não terá a menor diferença dentro do plano.
Quem paga a assinatura comum tem acesso aos jogos de NES, Super Nintendo e Game Boy — independentemente da plataforma. O Pacote Adicional que sofreu alterações, com o primeiro Switch disponibilizando apenas o Game Boy Advance, Mega Drive e Nintendo 64. No Switch 2, além de alguns recursos extras para N64, o usuário também pode acessar alguns títulos de GameCube (que, neste início de etapa, está limitadíssimo).
Isso significa que, tirando algumas funções extras e os três games de GameCube, você terá exatamente o mesmo serviço online nos dois videogames. Mesmo que chamem a atenção, neste primeiro momento ninguém perderá absolutamente nada neste quesito ao comprar o Nintendo Switch original em 2025.
Problema de desempenho
O Nintendo Switch pode não ter os melhores gráficos, mas isso não costuma ser um problema para quem já está de olho no videogame. No entanto, as questões de desempenho são o que costumam desanimar grande parte dos jogadores — e com razão.
Não é incomum ver as centenas de milhares de reclamações sobre a performance do primeiro console híbrido em diversos jogos e experiências. Exemplos disso existem aos montes, como em Pokémon Scarlet & Violet, Hyrule Warriors: Age of Calamity, Mortal Kombat 1, Batman Arkham Knight e vários outros estão de prova de como o videogame “chora” quando aperta.
Se você pretende jogar algo que exige alto processamento de imagens, mundo aberto em gráficos elevados, movimentação veloz ou até uma transição mais fluída entre cenas, o Nintendo Switch vai dar uma engasgada, a bateria vai durar muito pouco e a frustração vai vir. Ele é excelente de diversas formas, porém não naquela que traz o melhor desempenho nos dias de hoje.
E isso é compreensível: o console foi lançado em 2017 e de forma “defasada” — com sua performance menor até do que o PS4 e Xbox One, que foram lançados no mercado 4 anos antes dele. Quando vimos a chegada do PS5 e Xbox Series, a diferença de sua qualidade ficou ainda mais evidente e segue um padrão que é reconhecido pelo esforço, mas que não pode entregar tanto assim ao público.
Então vale a pena?
De forma bem honesta e direta, o Nintendo Switch continua sendo um excelente console e se mantém firme como uma boa opção de compra em 2025. Mesmo diante do lançamento do Switch 2, ele possui um vasto catálogo e preços bem acessíveis — o que pode encantar os jogadores por um longo período.
Há a questão de desempenho, que pode ser um impedimento bem impactante para parte do público. Isso ocorre principalmente quando vemos um comparativo entre o que ele tem e aquilo que os outros trazem, com visuais e performance que podem mostrar o quanto o videogame da Big N está atrasado. Isso não deve ser sentido por quem vive imerso em títulos retrô, diga-se de passagem.
Outro detalhe importante é que o Nintendo Switch continuará recebendo jogos por 2025 e 2026. Ou seja, além da vasta biblioteca disponível, os usuários verão a chegada de Metroid Prime 4: Beyond e Pokémon Legends Z-A, por exemplo.
Com o que gastar e como fazer isso são questões muito pessoais, porém podemos garantir que muita gente não se arrependerá de comprar um Nintendo Switch ou até manter o seu no ano de 2025. É sempre bacana ver quando chega uma nova geração de consoles, porém ela não exclui tudo o que anterior carrega de positivo e o seu potencial de continuar brilhando — nem que seja com uma luz mais fraca — por um tempo.
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