Por meio de comunicado oficial, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que deu apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF) na apreensão de uma carga irregular com 8,7 mil microfones sem fio. O material, encontrado na última quarta-feira (04), foi avaliado em R$ 870 mil.
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A apreensão ocorreu durante uma blitz na Rodovia Presidente Dutra, trecho paulista da BR-116. A Anatel SP foi notificada sobre a ocorrência e enviou uma equipe ao local onde a carga estava retida.
Na sequência, a equipe analisou a documentação apresentada pelos envolvidos e também amostras dos produtos apreendidos.
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Segundo o conselheiro da Anatel e líder do tema de combate à pirataria, Alexandre Freire, a operação “reforça o compromisso da Anatel em combater o comércio de produtos clandestinos e proteger os consumidores”.
Já a superintendente de Fiscalização da Anatel, Gesiléa Teles, destacou a importância da colaboração entre as instituições:
“A parceria entre a Anatel e a PRF demonstra a importância da ação integrada das instituições no combate à ilegalidade na comercialização de produtos de telecomunicações”, apontou ela.
Riscos de usar microfones irregulares
Embora microfones sem fio pareçam ser dispositivos relativamente inofensivos, eles são classificados como equipamentos de telecomunicações por emitirem radiofrequência e, por isso, devem seguir limites de intensidade e outros parâmetros técnicos.
Portanto, usar equipamentos irregulares pode trazer alguns problemas, como:
- Interferência em outros produtos: a exposição a ondas eletromagnéticas pode causar interrupções em outros tipos de produtos tecnológicos que estejam perto;
- Interrupção de redes: serviços como comunicações de emergência, transmissões de rádio e sistemas de aviação também podem ser afetados;
- Falta de garantia: os produtos piratas não passam por avaliações técnicas adequadas, e por isso podem falhar relativamente rápido. A ausência de serviços de garantia pode ampliar os prejuízos;
- Prejuízo para empresas legítimas: quem produz ou importa produtos irregulares não paga a mesma carga de impostos de empresas legítimas, o que configura uma situação de concorrência desleal.
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Fonte: Canaltech - Leia mais
