Durante a Febraban Tech 2025, Carol Silvestre, diretora de Comunicação da Unico, apresentou à TI Inside a nova fase da empresa no mercado de validação de identidade. Com 18 anos de atuação e presença consolidada em nove dos dez maiores bancos e em quatro das cinco principais marcas do varejo, a companhia anunciou um reposicionamento que reflete sua evolução: de fornecedora de módulos de autenticação para uma rede de validação de identidade com plataforma integrada.
A mudança de abordagem foi marcada pelo lançamento do Unico ID Cloud One, produto que consolida funcionalidades antes oferecidas separadamente, como captura de biometria, prova de vida (liveness) e reaproveitamento de documentos, em uma única plataforma. A reformulação, apresentada em maio em um evento proprietário da empresa, permite à Unico oferecer jornadas mais fluidas, tanto para abertura de contas quanto para validações adicionais, como alterações cadastrais ou autorizações de PIX.
“Hoje, temos uma base robusta que nos permite validar o usuário sem a necessidade de uma nova captura, por meio de dados de comportamento e uso do dispositivo”, explicou Carol. A funcionalidade, chamada de validação silenciosa, é aplicada em momentos nos quais não há exigência formal de autenticação visual, cruzando dados como IP, forma de digitação e localização do aparelho.
Outro destaque apresentado foi o Unico ID Pay, tecnologia voltada para transações com cartão de crédito em ambientes não presenciais, como o comércio eletrônico. O sistema autentica se o titular está, de fato, realizando a compra e permite que terceiros autorizem transações via link. “No Brasil é comum o uso do cartão de outra pessoa. Nesse caso, o dono do cartão pode autorizar a compra mesmo sem estar presente”, afirmou Carol. Segundo ela, a solução já recupera mensalmente R$ 1,3 bilhão em transações que antes seriam recusadas.
Com o avanço das tecnologias e da integração de dados, a Unico pretende triplicar o volume de transações biométricas em 2025, mirando não apenas o setor financeiro, mas também saúde, companhias aéreas e novos casos de uso regulados.
Fonte: TI INSIDE Online - Leia mais