O Aprender Conectado, projeto que está levando internet de alta velocidade a escolas públicas de todo o Brasil, alcançou o número de 2.000 instituições atendidas em diferentes estados do país. Iniciado em 2022, o projeto havia conectado, até menos de um ano atrás, 177 escolas. A milésima escola foi conectada em março deste ano, o que mostra a velocidade em que o projeto tem sido implementado.
Conduzido pela Entidade Administradora de Conectividade de Escolas (Eace), a ação ganhou celeridade ao ser integrada à Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (ENEC) do Governo Federal. Os números são atualizados diariamente e podem ser acompanhados em tempo real no site da Eace. A expectativa é que todas as 38 mil escolas que compõem o escopo do programa estejam conectadas até o fim de 2026.
O maior desafio do programa é levar internet de alta velocidade para localidades de difícil acesso. Muitas delas, acessíveis apenas de barco ou após dias de viagem. O Aprender Conectado também leva às escolas geradores de energia solar, pois muitas delas sequer possuem energia elétrica. Atualmente, mais de 800 escolas receberam geradores.
“Chegamos a 2.000 escolas públicas conectadas no país, um marco realmente muito importante não só para nós, mas principalmente para milhares de vidas de estudantes e professores que são transformadas pelo acesso. Sabemos que cada ponto de internet conecta os alunos com o mundo, fornecendo uma infinita possibilidade de conhecimento e aprendizado”, comemora Flávio Santos, presidente da Eace.
O projeto, que leva conexão de alta velocidade a escolas públicas de todo o Brasil, surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.
A iniciativa contempla cerca de 38 mil escolas, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e rurais, garantindo conexão com internet banda larga e rede Wi-Fi, mesmo para aquelas que não possuem energia.
Fonte: TI INSIDE Online - Leia mais