Ao decorrer que os veículos avançam e ficam ainda mais seguros contra roubos e furtos, os criminosos também se atualizam tecnologicamente para cometer seus delitos.
- Vale a pena comprar um BYD Dolphin usado?
- Quanto custaria um Voyage dos anos 90 hoje, com a inflação?
Pé de cabra, cordinha, ou outros métodos ainda são utilizados, mas deram lugar para técnicas mais avançadas e tecnológicas de furto.
Itens simples e de fácil acesso têm facilitado a vida desses criminosos. Por isso, CT Auto te contará sobre os perigos dessa nova “moda” utilizada pelos ladrões.
–
Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
–
“Capetinha”
O “capetinha”, como é popularmente conhecido no Brasil, é também conhecido bloqueador de sinais de radiocomunicações (BSR). Esse pequeno dispositivo eletrônico foi desenvolvido para bloquear sinais como de rádio, Wi-fi ou GPS.
Por conta dessa função, o “capetinha” é usado por criminosos para ludibriar a operação de dispositivos eletrônicos, como câmeras de segurança, alarmes, rastreadores veiculares e sistemas de segurança residencial e automotiva.
Esse dispositivo, apesar de ter uso proibido sem a devida homologação pela Anatel, pode ser facilmente encontrado em lojas de eletrônicos. Seus preços giram em torno dos R$ 100.
Em conjunto do “capetinha”, os ladrões utilizam a “vassourinha”, outro dispositivo eletrônico que serve como um detector para localização do rastreador, facilitando ainda mais o trabalho.
Replicador de sinal
Replicadores de sinais também são usados por bandidos. O dispositivo consegue captar o sinal emitido pelas chaves wireless e repeti-lô, dando acesso ao veículo pelas portas e permitindo a partida por botão.
Esse aparelho foi até banido do Brasil pela Anatel, mas segue sendo utilizado por criminosos que o compram no mercado paralelo.
@canaltech Por que a #Anatel BANIU o #FlipperZero no #Brasil ♬ original sound – Canaltech
Fácil acesso ao veículo
Há outros métodos utilizados por criminosos, que conseguem acessar o veículo através de tecnologias eficientes, apenas conectando-se ao sistema eletrônico do carro.
Essa conexão pode ser feita apenas abrindo o capô, já que tudo funciona com base em uma rede local ligada ao sistema eletrônico do veículo chamada de CAN (Controller Area Network). Assim, se torna fácil a partida com o acesso à central de controle do motor.
Outros métodos são realizados já dentro da cabine. Carros da Kia e Hyundai ficaram conhecidos no passado pela facilidade de partida do motor com o uso de um USB. A saída OBD, usada para diagnósticos do veículo, também serve para tal função.
Como se proteger?
Com essa nova onda tecnológica de roubos e furtos, separamos algumas dicas que podem te ajudar a se proteger dos bandidos. Confira abaixo:
- Priorize sistemas de segurança com fio: Utilize sistemas de alarme e câmeras de segurança conectados por cabo no seu carro, que não dependem exclusivamente de redes sem fio e são menos suscetíveis a interferências.
- Implemente monitoramento redundante: Instale sistemas de monitoramento com fio como uma camada extra de segurança. Se os sinais sem fio forem bloqueados, os sistemas com fio continuarão operando e registrando atividades.
- Proteja fisicamente seus dispositivos: Dificulte o acesso e proteja contra danos câmeras de segurança, rastreadores veiculares e outros dispositivos eletrônicos, instalando-os em locais seguros.
- Mantenha vigilância constante: Monitore ativamente os arredores de sua propriedade e veículo, verificando regularmente o funcionamento dos seus sistemas de segurança e buscando sinais de interferência ou bloqueio de sinal.
Leia também:
- Vale a pena comprar um carro elétrico usado?
- Por que a BYD e outras chinesas têm motivos para temer a chegada da GAC?
Vídeo: Entenda porque a ANATEL baniu o FLIPPER ZERO no Brasil
Leia a matéria no Canaltech.
Fonte: Canaltech - Leia mais
