Os carros voadores estão cada dia mais próximos de se tornar realidade, e vêm despertando o interesse tanto de empresas menores, as chamadas startups, quanto das já consolidadas, como a Embraer.
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Essas aeronaves de pouso e decolagem vertical, também chamadas de eVTOLs, têm formatos e tamanhos distintos, mas todas partem do mesmo princípio: revolucionar o transporte aéreo e descarbonizar o setor para tornar o segmento mais limpo.
Foi com esses dois mantras em mente que a AMSL Aero anunciou, nesta segunda-feira (2), os resultados colhidos após exatamente um ano de testes com seu carro voador movido a hidrogênio, batizado como Vertiia.
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“Em apenas um ano, nossa equipe de engenharia de classe mundial demonstrou com sucesso as aplicações práticas do hidrogênio na aviação. Nossa colaboração com o Aeroporto de Bankstown é fundamental em nossa missão contínua de oferecer voos de maior distância que reduzem tanto o custo quanto a pegada de carbono das viagens pela Austrália e além”, explicou Chris Smallhorn, presidente da AMSL Aero.
AMSL Aero reports strong results from #hydrogen flight tests at one of Australia’s busiest airports — moving closer to decarbonizing air medical, passenger, and freight transport. Its Vertiia hybrid #eVTOL aims to fly 1,000 km on hydrogen.
Details: https://t.co/kGchmE3j8D
— eVTOLmag (@eVTOLmag) May 29, 2025
Economia no aeroporto
A parceria com o Aeroporto de Bankstown, um dos mais importantes e movimentados da Austrália, já rendeu frutos importantes para ambas as partes envolvidas. Segundo a AMSL Aero, os bancos de teste das células de combustível geraram 200 kg de hidrogênio, suficientes para exportar 30 kW de eletricidade ao aeroporto.
Essa quantidade resultou em três semanas de economia, algo em torno de 1,8 MWh. O número, segundo análise do CEO da empresa que administra o aeroporto, é significativo.
“O Aeroporto de Bankstown está liderando o caminho na rota de voo nacional em direção à aviação de emissão zero. Graças à AMSL Aero, o Aeroporto de Bankstown se tornou o primeiro aeroporto na Austrália a introduzir o hidrogênio como combustível para aviação”.

Vale lembrar que, durante o ano de testes, a utilização do Vertiia, eVTOL híbrido, se deu tanto com passageiros quanto com transporte de equipamentos médicos e, também, fretamentos especiais. A ideia, no futuro, é que o carro voador consiga percorrer até 1.000 km de distância com um tanque de hidrogênio.
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Fonte: Canaltech - Leia mais