Na última quinta-feira (22), cientistas da Itália anunciaram que conseguiram recuperar parte do DNA de Leonardo da Vinci e identificar seis descendentes vivos. A descoberta é resultado de 30 anos de pesquisas genealógicas e testes realizados pelo Projeto DNA Leonardo, responsável por traçar uma árvore genealógica que começa em 1331 e abrange 21 gerações (mais de 400 indivíduos).
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A equipe genética liderada por David Caramelli, diretor do Departamento de Biologia da Universidade de Florença, testasse seis parentes do sexo masculino em busca de marcadores do cromossomo Y, que são passados de pai para filho. O projeto em si chega na forma de um livro: Genìa Da Vinci. Genealogy and Genetics for Leonardo’s DNA.
Os pesquisadores agora buscam comparar esse DNA com fragmentos encontrados em túmulos antigos da família Da Vinci, localizados em escavações na Igreja de Santa Croce, em Vinci. Se a comparação for positiva, será possível reconstruir com mais precisão o perfil genético.
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Segundo um dos coautores do livro, Alessandro Vezzosi, ao reconstruir a linhagem da família Da Vinci até os dias atuais, preservando e valorizando os lugares ligados a Leonardo, o objetivo é possibilitar a pesquisa científica sobre seu DNA:
Por meio da recuperação do DNA de Leonardo, esperamos compreender as raízes biológicas de sua extraordinária acuidade visual, criatividade e, possivelmente, até mesmo aspectos de sua saúde e causas de sua morte.
Por meio da análise de antigos registros de terras, os autores do livro também identificaram sete casas da família Da Vinci na vila e no castelo de Vinci, bem como duas propriedades pertencentes ao próprio Leonardo. Segundo eles, “é um desafio redefinir os limites do conhecimento histórico e da herança cultural”.
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