A Dynadok, especializada em automação de documentos com inteligência artificial (IA), anuncia a chegada de Pedro Tomich para a assumir a direção comercial da startup. O executivo, com mais de uma década de experiência em fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) e estratégia corporativa, será responsável por estruturar um crescimento escalável na empresa. “Uso minha bagagem de M&A e estratégia para tomar decisões com base em ROI e impacto. Estou ajudando a transformar a Dynadok em uma empresa que cresce com eficiência e escala, apoiada por dados e execução de alta performance”, afirma.
Durante sua passagem pela Telefônica, Tomich participou de dois dos maiores projetos de M&A do setor de telecomunicações no Brasil: a aquisição da Oi Móvel e a cisão da operação de fibra ótica (Fibrasil) que recebeu investimento do fundo de pensão canadense CDPQ, um dos maiores do mundo. Durante sua passagem pela Granja Faria, maior produtora de ovos do país, o executivo teve papel central em um ciclo de sete aquisições em apenas dois anos. Essas operações levaram a empresa a saltar de um faturamento anual de R$ 250 milhões para mais de R$ 1 bilhão.
A Dynadok foi criada com base em uma forte demanda de mercado. Seu setor de atuação, o IDP (processamento inteligente de documentos), deve representar US$ 26,53 bilhões em 2032, de acordo com a DataIntelo, com uma taxa anual de crescimento de 37,5% de 2024 até 2027. A tecnologia desenvolvida pela empresa automatiza processos que envolvem a validação de documentos. Ela realiza a leitura, análise e validação de diversos formatos e layouts, desde imagens até PDFs, garantindo uma extração de dados precisa e eficiente.
E esse setor cresce ao mesmo tempo em que também aumenta a procura do mercado por automação. Segundo pesquisa recente da McKinsey, quase metade dos respondentes de grandes empresas disseram que a pandemia acelerou sua adoção de ferramentas de automação, sendo que, se antes da Covid-19 18% dos executivos entrevistados diziam que aumentariam em 20% seus investimentos para automação, esta intenção é uma realidade hoje para 34% dos C-level.
“Não só no país, mas a nível global, poucas empresas fazem automação de análise documental de maneira tão abrangente como nós. Enquanto a maioria utiliza RPA [Robotic Process Automation], nós adotamos o IDP [Intelligent Document Processing], que é uma abordagem mais sofisticada e baseada em IA”, explica Willian Valadão, CEO e sócio da Dynadok.
Fonte: TI INSIDE Online - Leia mais