A governança de dados é um tema abrangente e por isso mesmo, muitas vezes paralisa. Mesmo grandes corporações, ao se depararem com a complexidade e a escala de um programa completo de governança. Basta olhar por exemplo os domínios funcionais de um programa proposto pela DAMA (Data Management Association), organização sem fins lucrativos que promove a prática da gestão de dados), que se as ações não forem organizadas, acabam congelando diante da necessidade de planejar tudo ao mesmo tempo. Precisamos entender que as empresas hoje estão preocupadas com governança, mas os negócios clamam por mais iniciativas de vendas, atendimento ao cliente e novos insights de negócio, ou mais negócios.
Essa hesitação é então compreensível pela abrangência e complexidade real de um programa de governança de dados completa, mas perigosa. O ideal é pensar grande, com foco na completude, sem que isso impeça a ação estruturante inicial.
A abordagem mais eficaz é então Pensar grande, começar pequeno, entregar valor rapidamente.
Ao invés de iniciar com uma arquitetura totalizante e idealizada, o caminho mais eficiente passa por quick wins que são entregas rápidas e relevantes que demonstrem valor de negócio desde o início. Isso cria tração, gera adesão interna, desenvolve o mindset correto e estabelece o ciclo de governança que será replicado nos demais domínios como produtos, fornecedores, contratos, parceiros e afins. É um primeiro grande e valioso passo concreto para uma fundação sólida.
Nesse contexto, o domínio mais estratégico sem dúvida para iniciar a governança é o de dados de clientes. Trata-se da dimensão que mais rapidamente se converte em retorno para o negócio por que promove subsídios para conhecimento 360º graus dos clientes e assim ações de retenção e desenvolvimento desses clientes passam a ser mais viáveis. Assim aprimora o relacionamento e permite uma visão única e qualificada do cliente por meio da integração dos touchpoints. (eventos com esses clientes)
Ao governar dados de clientes, a empresa começa a enxergar a entender
- Onde estão os dados (plataformas, sistemas, bases);
- Como eles fluem pelos processos de negócio e de TI;
- Quais são os pontos de contato e interações com os clientes;
- Como enriquecer análises com dados comportamentais, scores e predições;
- E quais aspectos de segurança e compliance precisam ser aplicados, como:
- Registro das finalidades de uso,
- Base legal que justifica o armazenamento,
- Gestão do ciclo de vida dos dados (por quanto tempo e com qual propósito mantê-los).
Essa primeira etapa costuma ser tratada como um subset técnico da governança: o Master Data Management (MDM). Quando aplicado ao domínio de clientes, o MDM não apenas organiza os dados, mas permite a criação de um ativo estratégico conhecido como visão 360° do cliente, essencial para CRM, marketing, vendas, atendimento, prevenção a fraudes, compliance com LGPD e outras regulações gerais e setoriais. Esse começo traz valor e permeia obrigatoriamente todos os domínios funcionais de um programa completo, mas com direcionamento a clientes como qualidade de dados, metadados, arquitetura e assim a fundação da casa é consolidada.
Além disso, ao entregar valor de forma tangível, o MDM de clientes facilita a validação executiva do programa de governança e, muitas vezes, financia as próximas fases, como a governança de produtos, fornecedores, contratos e outros domínios críticos.
A MD2 é especializada em gestão de dados e uma das mais reconhecidas plataformas de MDM no Brasil, disponível para plataformas como IBM, Databricks e outras de dados e IA, utilizadas em variados setores como saúde, varejo, óleo e gás, dentre outras para suporte ao negócio, programas de governança e privacidade de dados atendendo as exigências da LGPD além de suporte para programas modernos de inteligência artificial.
Fonte: TI INSIDE Online - Leia mais