Na última quarta-feira (4), foi confirmada a quarta morte por febre do Oropouche no Rio de Janeiro. Uma mulher de 38 anos, moradora de Nilópolis, na Baixada Fluminense, esteve em um parque da cidade em maio, foi hospitalizada e não resistiu. A confirmação do diagnóstico foi feita por exames realizados pelo Lacen-RJ e pela Fiocruz. Recentemente, a doença causou mortes também em Cachoeiras de Macacu, Paraty e Macaé.
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Apesar das ocorrências, as autoridades de saúde afirmam que os casos são isolados e não houve novos registros graves nas cidades afetadas.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) reforçou as ações de vigilância e vem capacitando profissionais nos municípios para evitar a propagação do vírus. Segundo o governo, o monitoramento é semanal, e os protocolos de atendimento e prevenção foram atualizados.
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Febre do Oropouche em 2025
Em 2025, o estado já contabilizou 1.836 casos da doença. As cidades com mais registros são Cachoeiras de Macacu (672), Macaé (517), Angra dos Reis (392) e Guapimirim (172).
De acordo com o subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde do estado, Mário Sergio Ribeiro, a febre do Oropouche é nova no RJ e requer atenção redobrada:
O maruim é bem pequeno e corriqueiro em locais silvestres e áreas de mata. Por isso, a recomendação é usar roupas que cubram a maior parte do corpo, passar óleos corporais nas áreas expostas da pele, limpar terrenos e locais de criação de animais, recolher folhas e frutos que caem no solo e instalar telas de malha fina em portas e janelas.
Os sintomas da febre do Oropouche são parecidos com os da dengue: febre alta, dores no corpo, calafrios, náuseas e vômitos. A recuperação, na maioria das vezes, ocorre dentro de uma semana.
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