As novas restrições colocadas pelo governo americano à exportação de produtos da NVIDIA reduziram a participação da empresa no mercado chinês para 50%, criando espaço para um novo concorrente de peso. Desde o início das sanções na era Biden, a empresa perdeu clientes significativos no país, afetando sua receita e influência.
A NVIDIA não depende apenas do seu chip H20 na China, tendo vendido milhões de GPUs para IA, incluindo os populares H100 e A100. A empresa lançou o H20 como uma versão menos potente desenvolvida para passar as sanções americanas e focada no mercado chinês. E as vendas estavam incrivelmente altas no final do ano passado.
Porém, as incerteza para a empresa em relação ao seu negócio na China só aumentam à medida que o governo dos EUA implementa restrições rígidas para evitar que chips de IA avançada acabem em nações consideradas hostis. Ainda este ano, a empresa sofreu um prejuízo de US$ 5,5 bilhões em GPUs após governo dos EUA cortar o envio de H20s à China.
Inclusive, temendo as sanções que o presidente Trump prometeu, gigantes chinesas encomendaram mais de US$ 12 bilhões em chips de IA H20 da NVIDIA. Porém, não ficou claro quantos desses chips puderam ser entregues pela empresa.
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Uma Nova Rival para a NVIDIA

Após as sanções dos EUA, a Huawei rapidamente se tornou uma forte rival da NVIDIA ao expandir suas soluções de IA.
Seus principais produtos incluem o Ascend 910C e 910B, chips de IA adotados por gigantes como Tencent, Baidu e ByteDance, focados em processamento de inferência. A empresa também conta com o CloudMatrix 384, a primeira solução rack-scale da Huawei, competindo diretamente com o NVIDIA Blackwell GB200 NVL72.
Jensen Huang, CEO da NVIDIA, declarou que se a China desenvolver seu próprio ecossistema de IA, o domínio americano no setor de tecnologia será comprometido. E, se as sanções continuarem, a NVIDIA pode ser gradativamente substituída pela concorrência doméstica chinesa.

Diversas respostas às sanções
Já no final do ano passado a Coreia do Sul se manifestou para ajudar fabricantes de chips e combater as, então, ameaças de Donald Trump de impor diversas tarifas. Já a TSMC optou por uma outra abordagem e anunciou, em março, um investimento de US$ 100 bilhões nos EUA.
Análises indicam que, no fim das contas, as tarifas impostas por Trump resultem em elevação de custos de produção que, por sua vez, devem aumentar de preço nos produtos finais para os consumidores.
A Acer, por exemplo, já em fevereiro, afirmou que aumentaria os preços de notebooks em 10% por conta de novas tarifas. Recentemente, a Nintendo já avisou o mercado que o preço do novo console, o Switch 2, pode aumentar conforme se desenvolver a situação das tarifas.
Fonte: wccftech.
Fonte: Adrenaline - Leia mais