O calendário da tecnologia corporativa tem uma data marcada: 14 de outubro de 2025. Neste dia, o suporte oficial ao Windows 10 será encerrado, e com ele, uma era de estabilidade para milhões de dispositivos corporativos chega ao fim. O que para muitos pode parecer apenas mais uma atualização de ciclo, na prática, é um divisor de águas – e, para as empresas brasileiras, um convite urgente à modernização da infraestrutura de TI.
Quando um sistema operacional deixa de receber suporte, não é apenas uma questão de perder atualizações estéticas ou recursos incrementais. O principal impacto é a exposição a riscos de segurança: sem atualizações, qualquer nova vulnerabilidade descoberta pode ser explorada por cibercriminosos, colocando em risco dados, operações e a reputação das empresas. Além disso, a compatibilidade com softwares modernos se torna cada vez mais limitada, e a ausência de suporte técnico oficial pode transformar pequenas falhas em grandes gargalos operacionais.
A experiência recente com o fim do suporte ao Windows 7 mostrou que a procrastinação nesse tipo de transição pode sair caro. Agora, com o Windows 10, o cenário é ainda mais complexo: a transformação digital acelerou, o trabalho híbrido se consolidou e o parque instalado de máquinas antigas é significativo no Brasil. Muitas dessas máquinas sequer atendem aos requisitos mínimos do Windows 11, como suporte ao TPM 2.0 e processadores compatíveis.
HaaS: o catalisador para a modernização da TI
Diante desse cenário, simplesmente migrar para o Windows 11 pode não ser viável para todas as empresas. É aqui que o modelo Hardware as a Service (HaaS) se apresenta como uma alternativa estratégica e transformadora.
O HaaS permite que empresas terceirizem toda a gestão do parque de hardware, pagando uma mensalidade fixa pelo uso de equipamentos sempre atualizados, com manutenção, suporte técnico, softwares de gestão, soluções de logística e até garantia de backup inclusos. Em vez de grandes desembolsos para aquisição de novos dispositivos, o investimento em TI se torna previsível, escalável e alinhado à necessidade real do negócio.
Principais benefícios do HaaS para o contexto pós-Windows 10
- Redução de riscos de segurança: Equipamentos atualizados e com manutenção constante reduzem drasticamente as vulnerabilidades, especialmente em um cenário sem suporte do sistema operacional.
- Previsibilidade e otimização de custos: Sem a necessidade de grandes investimentos iniciais, o HaaS transforma o hardware em despesa operacional, facilitando o planejamento financeiro e evitando surpresas com manutenção ou substituição de equipamentos.
- Escalabilidade e flexibilidade: O modelo permite ajustar rapidamente o número de dispositivos conforme a demanda, sem burocracia ou desperdício de recursos.
- Foco no core business: Ao delegar a gestão do parque de TI a um fornecedor especializado, as equipes internas podem concentrar esforços em iniciativas estratégicas, acelerando a inovação e a transformação digital.
- Garantia on-site: O diferencial de contar com fornecedores que oferecem garantia e suporte técnico presencial garante agilidade na resolução de problemas e minimiza o tempo de inatividade, fator crítico para operações que não podem parar.
Oportunidade para repensar, não apenas substituir
O fim do suporte ao Windows 10 não deve ser encarado apenas como um desafio operacional, mas como uma oportunidade de repensar a TI sob uma ótica mais moderna, eficiente e segura. Soluções como HaaS, combinadas a modelos de virtualização (VDI, DaaS) e cloud computing, permitem que as empresas avancem para um ambiente tecnológico mais resiliente, preparado para os desafios de segurança e produtividade do futuro.
Ao escolher um parceiro de HaaS que ofereça garantia on-site, a empresa não só acelera sua jornada de modernização, mas também protege seu negócio contra os riscos de um parque tecnológico defasado e vulnerável.
Marco Aurélio Vorrath, Diretor de Vendas B2B da Acer.
Fonte: TI INSIDE Online - Leia mais