Do Rio de Janeiro — Ainda não conhecemos todas as possibilidades que a Inteligência Artificial (IA) tem a nos oferecer, mas acompanhar a evolução dessa tecnologia é fundamental para usá-la de forma inteligente e com responsabilidade. Esse foi o tema do painel apresentado pelo gerente de Parcerias Estratégicas da Meta, Pedro Janot Vilhena, nesta terça-feira (27), durante a Rio2C, no Rio de Janeiro (RJ).
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Durante a conferência, Pedro apresentou uma linha do tempo conectando o passado, o presente e o futuro da IA. Ele relembrou como os primeiros sistemas baseados em machine learning surgiram em um período anterior à web para se tornar a inteligência artificial (IA) como conhecemos hoje, com toda a complexidade de funcionalidades e aplicações.
Ao longo da apresentação, Pedro também relembrou as primeiras vezes em que a Meta recorreu ao uso da IA em suas plataformas, comentou sobre aplicativos e ferramentas lançados recentemente que também usam a tecnologia — como o Edits, lançado em abril —, e os planos para o futuro da companhia.
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A Inteligência Artificial na Meta
Durante a conferência, Pedro relembrou os primeiros usos da IA na Meta. Os processos iniciais, baseados em machine learning, aconteceram no Facebook com o surgimento do newsfeed. De lá para cá, o feed foi aprimorado e, por volta de 2010, passou a ser baseado em algoritmos e IA preditiva.
Em 2020, com a pandemia de Covid-19, o consumo das redes sociais mudou, e os vídeos curtos na vertical ganharam destaque. Em 2023, a Meta lançou o LLaMA, seu modelo de linguagem em larga escala, a base de um IA generativa. E, mais recentemente, o Segment Anything, que permite recortar objetos de imagens em movimento para remover o fundo em poucos cliques.
Como destacado por Pedro, no passado, tivemos a IA preditiva e, atualmente, a IA generativa surgiu revolucionando uma série de processos. O futuro, segundo ele, será a “IA geral”, que funcionará como uma assistente pessoal.
“[No passado], a gente tinha uma IA que era muito preditiva. Ela era muito boa em pegar uma série de informações e criar uma estatística, uma previsão. A IA generativa faz isso e mais, pois ela consegue te entender e te entregar alguma coisa que você pede”, avaliou o executivo.
“A gente acha que o futuro disso é a IA geral, que consegue receber informações, fazer previsões e gerar coisas, mas também consegue planejar. Ela consegue perceber o universo em que ela está, argumentar e reagir em função disso. Ou seja, ela é uma assistente que realmente é útil e pode gerar valor para todo mundo.”
Pedro também defende que a IA precisa ser integrada para ser útil. De acordo com ele, ela não deve ser isolada, mas sim “embutida” ao que pode ser útil — seja no computador, relógio, aplicativos no celular ou até mesmo em óculos inteligentes.
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