Você sabia que um espermatozoide humano pode sobreviver até cinco dias dentro do corpo feminino? Mesmo dias após a relação sexual, ainda pode haver espermatozoides vivos com potencial de fecundar o óvulo. Só que essa resistência surpreendente depende de diversos fatores, principalmente do ambiente em que o espermatozoide se encontra.
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Dentro do corpo feminino, o ambiente é altamente favorável à sobrevivência dos espermatozoides, especialmente durante o período fértil. O muco cervical, mais fluido e nutritivo durante a ovulação, fornece o suporte ideal: um meio úmido, ligeiramente alcalino e rico em nutrientes.
Nessas condições, os espermatozoides mais saudáveis e móveis podem resistir por até cinco dias, esperando a liberação do óvulo para a fecundação. Embora raro, há relatos de espermatozoides sobrevivendo até sete dias.
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Sobrevivência do espermatozoide fora do corpo
Fora do corpo, a história muda completamente. Em superfícies secas, como roupas ou lençóis, os espermatozoides morrem rapidamente, geralmente dentro de poucos minutos após o sêmen secar. Isso porque, sem um meio úmido, eles perdem mobilidade e viabilidade.
Já em ambientes úmidos, como em água morna, como em banheiras, eles podem viver um pouco mais. Fatores como temperatura elevada e presença de substâncias químicas, como cloro, geralmente os inativam ou matam rapidamente.
Laboratórios e clínicas de fertilidade
Em laboratórios e clínicas de fertilidade, quando mantidos em condições ideais, espermatozoides podem sobreviver até 72 horas. E, se forem congelados adequadamente, podem ser preservados por décadas, mantendo a capacidade de fertilização quando descongelados e utilizados em procedimentos como a fertilização in vitro.
Então o tempo de vida do espermatozoide humano varia imensamente, de minutos a décadas. Tudo depende de onde ele está e de como é conservado. Essa versatilidade é fundamental para a reprodução e abre caminho para os tratamentos de fertilidade.
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