O Galaxy S25 Edge da Samsung chegou ao mercado como o segundo mais fino do mundo e, no Brasil, ele lidera o mercado nesta característica. Mas não é só nisso que ele se destaca: o aparelho também promete um bom desempenho no dia-a-dia e câmeras competentes.
- Samsung lança Galaxy S25 Edge: fino, leve e com sacrifícios notáveis
- Galaxy S25 Edge chega ao Brasil como o celular mais fino do país
Nós testamos o celular “magrinho” da Samsung e agora contamos tudo sobre ele.

Prós
- Design discreto, leve e confortável
- Desempenho poderoso
- Construção premium
Contras
- Câmeras pouco versáteis
- Bateria de baixa autonomia
Fino, leve e discreto
O grande destaque do S25 Edge é, sem dúvida, o design. Ele é o celular mais fino do Brasil e perde apenas para o Spark Slim no ranking global. Como esse modelo da Tecno ainda não chegou às lojas, é possível considerar o S25 Edge o líder mundial nesse aspecto.
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Embora muitos questionem a real necessidade de um aparelho tão fino, é difícil negar o impacto imediato que o modelo da Samsung causa. Eu mesmo estava cético a princípio, mas acabei convencido depois de perceber como ele é leve e confortável no uso diário.
Dependendo da calça, o celular fica quase imperceptível no bolso, e não ter algo marcando tanto é outro ponto a se destacar do smartphone.
Só é uma pena o módulo de câmeras ser tão saltado — o que aumenta consideravelmente a espessura do telefone. Mas é um “preço” a se pagar para manter a boa qualidade de câmeras.

E, por falar no módulo de câmera, esse é outro ponto que precisa ser destacado. Por ele ser levemente “flutuante”, é possível acumular um pouco de sujeira no vão entre ele e a parte traseira do smartphone.
Tata-se de algo em comum entre os celulares da nova geração da Samsung, mas é importante ser destacado.
Acabamento de titânio
Quanto à construção em si, ele tem acabamento em titânio nas laterais e vidro na traseira.
O vidro é Gorilla Glass Victus 2 na traseira e Gorilla Glass Ceramic 2 na tela. Já para resistência à poeira e água, ele conta com certificação IP68.
A tela é um painel LTPO AMOLED de 6,7 polegadas, com resolução de 1440 x 3120 pixels com taxa de atualização de 120 Hz.
Como comparação, é o mesmo tamanho do Galaxy S25 Plus, mas a proporção é ligeiramente maior.
“O design do Galaxy S25 Edge chama atenção e, mesmo estando muito cético antes dos testes, me surpreendi com a pegada confortável e com o design extremamente leve do smartphone mais fino da Samsung.”
Desempenho poderoso, como já era esperado
O Galaxy S25 Edge tem o mesmo hardware de toda a linha principal da Samsung, ou seja, é equipado com o Snapdragon 8 Elite for Galaxy. Assim, ele tem o desempenho esperado de um topo de linha absoluto.
Nos nossos testes, ele não apresentou nenhum tipo de travamento ou engasgo, e foi extremamente ágil em qualquer tarefa. Para jogos, mesmo nos mais exigentes, a experiência é bem fluída e satisfatória.
No teste de desempenho padrão, realizado no AnTuTu Benchmark, ele chegou a 2.178.605 pontos gerais. Como comparação, o S25 Plus marcou 2.353.127, e a versão base chegou a 2.015.466.

Boas câmeras, mas conjunto é muito discreto
O Galaxy S25 Edge tem apenas duas câmeras traseiras (wide e ultrawide) e uma frontal.
Assim, ele é o modelo mais “discreto” da nova geração. Discreto entre aspas, porque seu sensor principal tem 200 MP, bem mais resolução que o S25 e S25 Plus e a mesma quantidade do Ultra.
Mas não é só de megapixels que se faz uma câmera. As fotos são ótimas, com bastante definição e HDR bem preciso.
As cores, como de costume, são bem intensas e fortes, e isso é muito perceptível em tons vermelhos e azuis. Mas nada que fique tão saturado e torne a imagem artificial.
O modo retrato também é bem eficiente, e o recorte é preciso, destacando bem o plano principal e desfocando o fundo.

Só senti que a ultrawide peca um pouco no HDR, e deixa áreas mais escuras com um borrão preto. Dá para notar facilmente essa característica em locais de sombra, como em árvores.
A frontal, por sua vez, é bem competente e entrega fotos com uma textura bem fiel e cores mais realistas — sem ser fracas, mas sem tanta intensidade como o conjunto traseiro.
Para gravação de vídeo, ele chega a 4K a 60 fps na traseira e frontal, mas também permite gravar em 8K a 30 fps na câmera principal. O nível de estabilidade é satisfatório, e os vídeos ficam bem definidos.


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“O conjunto de câmeras do Galaxy S25 Edge pode ser um aspecto decepcionante para quem gosta da versatilidade do conjunto de outros celulares. Com um zoom máximo de 10x, ele pode deixar a desejar para quem gosta de tirar fotos de longe. Ao menos ele tem um sensor principal de 200 MP, o mesmo usado no S25 Ultra.”
Bateria é o ponto fraco
Para ter um corpo tão fino, o principal sacrifício feito pela Samsung foi a bateria, que tem capacidade de 3.900 mAh — ainda menos que o Galaxy S25 base, que tem um tamanho reduzido.
Na prática, a bateria até dura um dia, mas com um uso mais moderado.
Se for usar dados móveis com frequência e ter muito tempo de tela ativa com apps, talvez seja necessária uma recarga adicional no dia.
No nosso teste de bateria padrão, ele consumiu 28% da carga em um uso de aproximadamente seis horas. Neste cenário, estima-se que a carga dure aproximadamente 21 horas.

Essa é uma marca bem baixa e fica abaixo até mesmo do Galaxy S25, que chegou a 26% de consumo.
A média entre celulares Android é de 25%, enquanto modelos que se destacam ficam entre 16% e 20%.
Concorrentes diretos
O principal celular Android disponível no Brasil à altura do Galaxy S25 Edge, em desempenho, é o Motorola Razr 60 Ultra — dobrável da Motorola.
Ele oferece uma performance equivalente, já que também usa o Snapdragon 8 Elite — apesar de ser a versão comum, sem a otimização feita para Galaxy.
Fora ele, o Motorola Edge 60 Pro também é uma alternativa, mas com desempenho bem inferior, apesar de aguentar bem as tarefas pesadas do cotidiano.
Em câmeras, o Motorola Edge 60 Pro é mais versátil, mas o resultado na câmera principal, na prática, é bem equivalente entre os três modelos citados até aqui.
Já em design, o Samsung leva a melhor tanto pelo visual mais fino quanto pelo acabamento premium, com titânio nas laterais. Em contrapartida, o Edge oferece mais resistência, com certificações IP68, IP69 e militar MIL-STD-810H.
Por fim, também há uma alternativa no ecossistema iOS, com o iPhone 16 Pro. Para quem gosta dos celulares da Apple, este é o modelo que oferece um desempenho equivalente, com câmeras tão competentes quanto, e a vantagem de ter uma autonomia maior — apesar de não ter o apelo estético do S25 Edge.

Veja, abaixo, a faixa de preço de cada modelo, para a versão de 256 GB de armazenamento interno:
- Motorola Edge 60 Pro: R$ 4.400 (512 GB) / R$ 3.600 (256 GB);
- Motorola Razr 60 Ultra: R$ 9.000 (1 TB);
- Galaxy S25 Edge: R$ 7.300 (512 GB);
- iPhone 16 Pro: R$ 9.400 (512 GB).


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Vale a pena comprar o Galaxy S25 Edge?
Sim, vale a pena comprar o Galaxy S25 Edge. O celular tem um ótimo design, com acabamento premium e visual fino.
O desempenho é bem poderoso, assim como os demais celulares da linha. Seu conjunto de câmeras, apesar de singelo, é competente.
No entanto, este não é o melhor momento para comprá-lo. Seu preço ainda está muito alto — por ser mais recente — e ele custa mais caro que o Galaxy S25 Ultra, modelo mais completo da Samsung.
Se sua faixa de preço cair para R$ 5.000 para o modelo de 512 GB, ele começa a fazer mais sentido, já que estará mais barato que o Ultra e em um valor mais “aceitável”.
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Fonte: Canaltech - Leia mais