The Handmaid’s Tale chegou ao fim nesta terça-feira (27), concluindo sua trajetória na televisão na sexta temporada. Inspirado no livro O Conto da Aia, de Margaret Atwood, o programa estrelado por Elisabeth Moss (Mad Men) chegou às telinhas em 2017, logo se tornando um baita sucesso entre o público com sua ambientação distópica e as críticas sociais mais do que pertinentes à atualidade.
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Tomando diversas liberdades criativas em relação à obra original, The Handmaid’s Tale acompanhou, ao longo das seis temporadas, a jornada de June Osborne (Elisabeth Moss), uma mulher que vive no sistema totalitário de Gilead, uma facção religiosa que assume o poder nos Estados Unidos depois que um atentado terrorista inicia uma guerra civil no país. Como medida de controle, o sistema teocrático escraviza mulheres férteis, chamadas de Aias, para que elas gerem filhos às famílias de líderes do regime.
No meio de tudo isso está Offred, ou June, uma Aia que luta contra a opressão de Gilead para encontrar sua filha – uma jornada intensa e cheia de reviravoltas que finalmente chegou ao fim de um jeito emocionante.
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Atenção: esta matéria contém spoilers do último episódio de The Handmaid’s Tale, assim como da série no geral.
Final explicado de The Handmaid’s Tale

Dando continuidade aos eventos finais do penúltimo episódio da sexta temporada, quando o Mayday, um grupo de resistência ao governo totalitário de Gilead, conseguiu bombardear um avião cheio de Comandantes graças ao sacrifício de Joseph Lawrence (Bradley Whitford), o que acabou provocando também a trágica morte de Nick (Max Minghella), o último capítulo de The Handmaid’s Tale começa com a revelação de que a cidade de Boston finalmente se livrou do sistema teocrático, quase 20 dias depois do atentado.
Mas esse não foi o fim da jornada de June, já que o episódio derradeiro precisou amarrar algumas pontas soltas (e deixar outras portas abertas para a série derivada, The Testaments) antes dos créditos subirem na tela, como a incessante busca da protagonista por sua filha, Hannah (Jordana Blake), e o fato de que, embora estivesse fragilizada, Gilead ainda existia.
Enquanto as forças rebeldes tentam se reorganizar para continuar na luta para tomar os Estados Unidos das mãos de Gilead, June parte em sua missão para encontrar Hannah. Porém, quem estava esperando por uma reunião emocionante entre as duas no final da série, provavelmente se decepcionou ao perceber que o episódio final não iria contar com um reencontro entre mãe e filha.

Até o final do capítulo, sabemos apenas que Hannah está morando no Colorado com a família de um Comandante, mas que logo irá se mudar para Washington, D.C. – ficando mais perto de onde June está. Embora o reencontro não aconteça, respostas sobre o que vai acontecer devem aparecer em The Testaments, a série spin-off focada em Hannah que vai se passar 15 anos após os eventos de The Handmaid’s Tale.
Mas voltando ao episódio que encerra a série original. Antes de falar sobre a cena derradeira, vale mencionar que o capítulo também conta com um retorno surpreendente: Emily (Alexis Bledel), que deixou a série após o fim da quarta temporada.
No programa, Emily consegue escapar para o Canadá na terceira temporada, permanecendo no país durante os eventos do quarto ano. Na quinta temporada, porém, a série explica o sumiço da personagem ao mencionar que ela tinha voltado para Gilead, com seu retorno oficial acontecendo apenas no fim da última temporada.

Na cena do retorno no capítulo final de The Handmaid’s Tale, vemos Emily reencontrando June em Boston pouco tempo depois que a cidade deixou de ser comandada por Gilead. Ali, Emily explica que ela passou os últimos anos lutando contra o sistema de dentro para fora, trabalhando como uma Martha para a família de um Comandante que apoiava a causa rebelde.
Embora seja uma cena breve, o reencontro também mostra as duas celebrando os avanços da resistência contra Gilead, entregando um momento emocionante para o público que acompanhou a luta das duas até ali.
Além disso, o episódio final ainda dá uma conclusão relativamente feliz para Janine (Madeline Brewer), que após comer o pão que o diabo amassou ao longo das seis temporadas, consegue se reunir com sua filha, Charlotte.
Serena (Yvonne Strahovski), por sua vez, se reconcilia com June, mas chega ao fim de sua jornada sem um teto sobre sua cabeça e sem a oportunidade de conseguir voltar para Gilead, já que seus pedidos para aprovação de passaporte foram negados. Sem ter para onde ir, ela parte para um campo de refugiados com seu filho, pedindo desculpas a June por tudo que ela havia feito.
Depois de todos esses encontros e incertezas, The Handmaid’s Tale encerra sua jornada com uma cena que faz conexão com o primeiro episódio da série. Na sequência, June volta para a casa dos Waterford, a família para quem serviu como Aia na primeira temporada, encontrando o local bombardeado.
Chegando ao quarto onde dormia, ela se senta na janela e se lembra de Hannah. Logo em seguida, June pega um gravador e começa a recitar o mesmo monólogo que ela fez no primeiro episódio da série. “Uma cadeira, uma mesa, uma lâmpada, há uma janela com cortinas brancas. O vidro é inquebrável, mas eles não tem medo de uma fuga. Uma criada não iria longe”, June diz.
No final, a câmera se aproxima do rosto de June e ela sorri ao dizer “Meu nome é Offred”, encerrando a série ao contar a própria história em um final cíclico que também abre espaço para novas possibilidades no futuro da franquia.
The Handmaid’s Tale está disponível para streaming no Paramount+. Também é possível assistir à série pelo Disney+, Globoplay e Prime Video.
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Fonte: Canaltech - Leia mais